
terça-feira, 24 de março de 2009
sábado, 14 de março de 2009
ahh fadistas........
Migalhas ao Povo!
Mesmo procurando impor outros cenários o tratamento é sempre o mesmo!
Fado para uns "fadário" para outros!
Voltamos novamente ao Fado e desta vez para recordarmos o que foram as iniciativas dos eventos ligados à realização das Festas da Cidade em 2008.
A CML costuma delegar competências à Egeac, e esta, por sua vez, no que toca à organização destinada aos fados para a “populaça”, que desde o mandato de Santana Lopes costuma ser nos carros-eléctricos, encarrega alguém que normalmente não canta não toca nem assobia, e assim, num âmbito ad-hoc, improvisam-se os “surpreendentes espectáculos”, quer na carreira 28-E da Carris quer noutras similares, com a espontaneidade peculiar que se pode adivinhar ou conhecer através de um vídeo da SIC, mostrado neste Blog.
Este desígnio, porque é de um populismo vantajoso, foi posteriormente seguido por Carmona Rodrigues e António Costa.
No ano em que Santana Lopes teve a “brilhante ideia” destes eventos realizaram-se espectáculos de Fado no Casino Estoril, para gente vip, com os mais destacados artistas do “estrelato” do Fado, onde não deveriam ter faltado o champanhe, a lagosta e o caviar. Nesse mesmo ano Santana Lopes anunciou a promessa de propor na Unesco, que o Fado passasse a património da cultura universal.
Gente fina é outra loiça!
Entretanto a plebe, divertiu-se num “amarelo da Carris”, com os apertões dos incautos passageiros, com a trepidação do “fazer e desfazer das agulhas”, com o ruído do trânsito, pelo preço de um bilhete simples ou pela utilização do passe social.
“Porrada” houve, mas ao menos que permitissem que os fados fossem acompanhados com o tradicional chouriço assado regado com o tinto do Cartaxo…
Ainda dizem que o Fado é a canção nacional. Deveria ser se não fosse para filhos e enteados.
Com a estratificação social que conhecemos a Cultura não está ao alcance da população com magros rendimentos.
Mais do que um fado; é um “fadário” imposto pelas classes dominantes.
A CML costuma delegar competências à Egeac, e esta, por sua vez, no que toca à organização destinada aos fados para a “populaça”, que desde o mandato de Santana Lopes costuma ser nos carros-eléctricos, encarrega alguém que normalmente não canta não toca nem assobia, e assim, num âmbito ad-hoc, improvisam-se os “surpreendentes espectáculos”, quer na carreira 28-E da Carris quer noutras similares, com a espontaneidade peculiar que se pode adivinhar ou conhecer através de um vídeo da SIC, mostrado neste Blog.
Este desígnio, porque é de um populismo vantajoso, foi posteriormente seguido por Carmona Rodrigues e António Costa.
No ano em que Santana Lopes teve a “brilhante ideia” destes eventos realizaram-se espectáculos de Fado no Casino Estoril, para gente vip, com os mais destacados artistas do “estrelato” do Fado, onde não deveriam ter faltado o champanhe, a lagosta e o caviar. Nesse mesmo ano Santana Lopes anunciou a promessa de propor na Unesco, que o Fado passasse a património da cultura universal.
Gente fina é outra loiça!
Entretanto a plebe, divertiu-se num “amarelo da Carris”, com os apertões dos incautos passageiros, com a trepidação do “fazer e desfazer das agulhas”, com o ruído do trânsito, pelo preço de um bilhete simples ou pela utilização do passe social.
“Porrada” houve, mas ao menos que permitissem que os fados fossem acompanhados com o tradicional chouriço assado regado com o tinto do Cartaxo…
Ainda dizem que o Fado é a canção nacional. Deveria ser se não fosse para filhos e enteados.
Com a estratificação social que conhecemos a Cultura não está ao alcance da população com magros rendimentos.
Mais do que um fado; é um “fadário” imposto pelas classes dominantes.
domingo, 23 de novembro de 2008
Zeca Afonso - cantar alentejano
Uma das mais belas canções de Zeca Afonso.Uma voz extraordinária. Uma interpretação única.Uma referência ímpar na Cultura Portuguesa.
O Fado "vadio"!

O conceito de "fado vadio" permanece entre nós de uma forma um tanto ou quanto bizarra, e à falta de um melhor argumento, parece , à primeira vista, de que quem canta o Fado, ou toca qualquer instrumento de cordas com ele relacionado,ou simplesmente é um "fado adict", enveredou por uma actividade marginal.
A título de informação achamos pertinente esclarecer o que dizem os dicionários, designadamente o Dicionário Lello Ilustrado:
"Vadio:vagabundo.O que não tem ocupação ou não faz nada.Ocioso, tunante.Próprio de gente ociosa...".
Não vale a pena estarmos a investigar de quem partiu a ideia a fim de constituir um conceito para quem o quiser adoptar.
O Fado , popular, amador, cantado e tocado por quem não quer ou acha que não deve abraçar uma vida profissional, com situação e carreira, cada vez mais ameaçada de precariedade, é uma expressão de autêntica cultura e a mais fiel expressão dos sentimentos da lusa gente, com a vantagem de não ser agrilhoado por "tutelas" de todos os matizes.
Os fadistas amadores , os tais "vadios", depois de horas de trabalho, nos campos nas fábricas, na repartição pública ou na escola, deliciam-nos com a sua arte em espaços conseguidos para esse fim.
Assim aconteceu na noite de 08 de Novembro no Salão dos Bombeiros Voluntários de Lisboa.
Joseph
domingo, 26 de outubro de 2008
O Musical Amália de Filipe La Féria.
Apesar de ter sido "rodado" em 1999, na cidade do Funchal, na Ilha da Madeira, com alguns artistas que vieram, mais tarde, integrar o elenco renovado em Lisboa, foi efectivamente na capital, no Teatro Politeama, em Julho de 2000, que o musical incorporou na encenação, nas componentes técnicas e artísticas, uma mais-valia que o público extraordinariamente reconheceu com uma afluência ímpar e com sucesso nas bilheteiras.
Participaram nesta obra cerca de uma centena de trabalhadores empenhados;actores, músicos, figurantes, técnicos e toda uma equipa de serviços de administração e apoio.
A Orquestra era composta; pelo pianista, Mário Rui,o baterista, César Medeiros, o viola-baixo, Frederico Gato, os violistas,Miguel Ramos e José A. Carvalhinho, (Coordenador), os guitarristas;Arménio de Melo,João Núncio e José Braga.
Além de ter actuado na Orquestra, como músico de conjunto, José Braga interpretou um diálogo com Alexandra na cena da ceia dos guitarristas no "Estúdio da Valentim de Carvalho"!
O guitarrista José Braga actuou em mais de quinhentos espectáculos;no Politeama, em Lisboa, no Coliseu do Porto, em Pombal, no Teatro -Cine,novamente no Porto, no Coliseu.
Durante este tempo, estiveram na Orquestra, também, os violistas ; Pedro Mourato e Paulo Feiteira.
Para além do valor individual de artistas com projecção reconhecida, Alexandra, Carlos Quintas, Henrique Feist, Mariema e muitos outros há que realçar todo um colectivo com valor.
Todo este trabalho foi admirado pelo público e poder-se-a´considerar que constituiu um contributo importante para uma mais abrangente divulgação de Amália e da Cultura Portuguesa.
Joseph
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