Assistimos frequentemente a estreias, que são uma "novidade"apenas para um público com avidez de superar uma certa letargia que parece cristalizar o ambiente do Fado, onde, todavia, o chamado Aleatorismo também se aplica entre nós porque as músicas continuam a ser as tradicionais com poemas mais ou menos sofisticados e as interpretações adequadas a um ritmo diferente, prontas a agradar a "gregos e troianos"!
A máquina comercial é infalível e não subestima a sua finalidade...
O uso,e abuso, da substituição da tradicional estrutura poética e musical, que caracteriza a autenticidade do nosso Fado, chega a desvirtuar a mensagem que deve ser dirigida ao destinatário.
Estamos de acordo com o brasileiro Mário de Andrade quando afirmava que a chamada música universal é um "esperanto hipotético que não existe".
Entretanto, improvisar, criar e recriar dentro dos cânones que norteiam o nosso fado, parece-nos ser "musicalmente" salutar.
Joseph
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