domingo, 10 de janeiro de 2010

Quem não há-de «gabar o noivo» senão o pai?



Pas banal ! Ainsi pourrait-on résumer l’impression qui domine à l’issue de la projection du nouveau film de l’Espagnol Carlos Saura, précédée - l’attention est suffisamment rare et originale pour être mentionnée – par un récital, guitare et viole, histoire de nous mettre dans l’atmosphère. Fados, qui sort ce 14 janvier sur les écrans français, est fidèle à son titre : il s’agit bien de raconter l’épopée du fado, cette musique portugaise née à la fin du XIXe mais, de même que le pluriel du titre laisse supposer une diversité de sonorités et de voix, le réalisateur ibérique a choisi une voie singulière et inattendue pour s’emparer de ce style musical. S’inscrivant dans la lignée de ses précédents films musicaux, Iberia, Flamenco et Tango, il propose une chorégraphie de cette forme chantée, faisant de Fados, non pas tant un documentaire qu'un spectacle (imaginaire) à part entière.
Hormis les quelques mots d’introduction qui permettent de fixer l’origine de ce chant mélancolique, apparu sur les docks de Lisbonne, comme un concentré populaire de diverses influences à la fois brésiliennes et africaines - chantant la désolation des amours perdues, la douleur ou la nostalgie -, le documentaire ne véhicule aucune image de Lisbonne, et pas davantage d'entretiens. Fados est, au contraire, conçu comme une représentation : regarder le film, c’est assister à un spectacle. Les seules voix que nous entendons sont donc celles des chanteurs et chanteuses qui ont contribué à la renommée de ce chant tels que la grande Amalia Rodriguès, Mariza, Cuca Roseta, Carlos do Carmo, Carminho, Caetano Veloso et Chico Buarque, les deux Brésiliens du générique. Et pour autant, se dessine à travers tous ces accents, et quelques images d'archives, le portrait d'un fado qui aura toujours su s'enrichir d'allers et retours, sans jamais perdre son âme, y compris durant la dictature.
Aucun commentaire donc, Fados s'écoute comme un long chant d’environ 90 minutes qui nous invite à regarder « des gens qui chantent les yeux fermés ». C’est dire le défi que constituait cette histoire du fado qui aura nécessité quatre années de préparation. Très beau plan que le tout dernier qui, renversant le point de vue, revient vers la caméra qui se fait alors « lampe merveilleuse », signature d’un film entre poésie et magie.

Cuca Roseta.

A respectiva tradução para português:


Etapa menor! Assim, poderia resumir-se a impressão que domina no final do novo filme espanhol de Carlos Saura, com projeção de filme precedida -a atenção é suficientemente rara e original para ser mencionada - Através de um recital de guitarra e viola, história que nos coloca na atmosfera.

Fados foi lançado nas telas francesas em 14 de Janeiro e é fiel à sua denominação, isto é: fiel ao seu título,informando sobre o carácter o épico desta música portuguesa nascida no final do século XIX.Todavia, assim como o título plural sugere tem variedade de sons e vozes,O Director da Ibérica escolheu um caminho singular e inesperado para capturar esse estilo musical., caindo em consonância com os seus filmes musicais anteriores, Iberia, flamenco e tango ele propõe uma coreografia deste formulário (Sung), de fados, fazendo um documentário e não tanto como um show em si (imaginário).
Exceptuando algumas palavras de introdução ao estabelecer a origem desta canção melancólica, que apareceu nas docas de Lisboa como um concentrado de mistura popular de diversas influências, tanto brasileiras como africanas - cantando amores perdidos , dor ou nostalgia - desolação, sendo um veículo documental que não relaciona nenhuma imagem de Lisboa . Fados,pelo contrário, é concebido como uma representação, porém, ver o filme é assistir a um show. As vozes que poderemos ouvir, são portanto os cantores e cantores que contribuíram para o sucesso desta música como a grande Amalia Rodrigues, Mariza, Cuca Roseta, Carlos do Carmo, Carminho, Caetano Veloso e Chico Buarque, sendo estas últimas das mais famosas vozes do Brasil. Até agora, emergem através destes assentos e de alguns arquivos de imagens, o retrato de um fado que irá sempre conseguir enriquecer-se , com os inevitáveis altos e baixos sem nunca perder a sua alma, inclusive, como durante a ditadura fascista.
Não há nenhum comentário.

Fados ouve-se como uma canção longa, cerca de 90 minutos, que convida-nos a assistir a "quem canta de olhos fechados". Diz-se que tal desafio da «história» do fado, exigiu quatro anos de preparação. Plano muito bonito com a mais recente inversão de ponto de vista que se eleva para a câmara, e que é então "lâmpada maravilhosa", num filme entre poesia e assinatura mágica.

Trad. de Adm do Blogue

sábado, 2 de janeiro de 2010

pátio das cantigas- vasco santana e o candeeiro

Com parcos recursos financeiros, se considerarmos a poderosa indústria cinematográfica dos USA, em Holywood, a sétima arte em Portugal, com Vasco Santana,António Silva ,Ribeirinho e outros.apresentava obra de importante valor cultural e crítica social na época dos anos 30.

sábado, 10 de outubro de 2009

Não é difícil de adivinhar....

Muito bem apanhado este ex-ministro e ex-vereador da CML.
No Ministério da Cultura( diga-se: da coltura...) teve obra de menção quando mandou fazer a cag.... real, ou seja aquele caríssimo espaço para um WC privado no Palácio da Ajuda.
Candidato muito activo em tudo quanto serviria de «trampolim» para alcançar os poleiros.
Acompanhado da Madame Bárbara Vimaranes não se furtava a arruadas eleitoralistas para «catar» o voto ao povo.
Na CML, como não foi presidente, o lugar de vereador não lhe servia, as faltas acumulavam-se, até que deixou o lugar.

Agora na UNESCO lança-se no projecto da promoção do Fado a património mundial.
Já Santana Lopes enveredou pelo mesmo.
Populismo a quanto obrigas...
Meia dúzia de oportunistas esperam como os gatos que andam de boca aberta para lhe darem um carapau...
Os outros... que apanhem as espinhas!
Adm. do Blogue

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Fados negros e negros fados!




Há quem procure e não ache...

Eu sem procurar achei!

Há quem roube e não vá preso...

Eu fui preso e não roubei!!!


( De tradição oral no Fado Vadio)

Mais... perplexidades!

Um operário leal nunca é levado,
com falas de caixeiros-viajantes…
nem se deixa levar por um pedante
que o quer fazer banana
um operário leal nunca se engana.

Excerto do Fado do operário leal, em tempos cantado por Fernando Tordo.

4ª estrofe dos verso de Carlos Ary dos Santos.
Música de Fernando Tordo.

A azeitona já está preta…
Já se pode armar aos tordos


(Cantiga do folclore beirão)

O "segundo marido da viúva"...


Uma substituição pessoal é sempre motivo de alguma apreensão seja qual for a função a exercer, embora por vezes, e em certas circunstâncias, se obtenham resultados mais positivos com a funcionalidade do substituto, quando os recursos disponíveis agradam às partes interessadas.
Em todas as profissões o caso é complicado mas complica-se mais ainda nas actividades ligadas ao espectáculo por razões óbvias.
O desconhecimento do guião, a inexistência dos prévios ensaios, o meio envolvente, enfim; é, por vezes, «estar-se no mato sem cachorro»!
Nos retiros de fado, onde a afinidade entre artistas chega a ser mais próxima com os residentes, os «plins» do guitarrista Horácio podem, naturalmente, ser diferentes dos «plins» do guitarrista Anastácio…
Aqui o Horácio sente-se o «segundo marido da viúva» …
Considerando que a interpretação, apesar de subjectiva, tem formas diferentes de expor o tema, ornamentar, dialogar, improvisar, respeitando a linha melódica, a quadratura rítmica e proporcionando um adequado suporte harmónico, poderemos concluir racionalmente que apenas existe uma diferença pessoal.
Parafraseando os «slogans» em voga: todos diferentes, todos iguais!
Algo nos pode intrigar se tivermos imaginação e são humor:
Porque será que as fadistas insistem tanto nas vestes de negra cor?

Joseph

sábado, 3 de outubro de 2009

Cantas bem mas não me alegras...

Para o cantador mor…

Quando não é preciso cantar, cantas…

Quando é preciso cantar , não cantas…


Agora “quem tas canta sou eu"...

Extrato dos Livros do Astérix