domingo, 12 de abril de 2009
O "clube" e os clubes em Alfama!
Frequentemente acontecem situações confusas em Alfama!
Turistas, nacionais e estrangeiros, procuram um clube de fados, porque lhes indicaram a existência de espaços onde é possível escutar o Fado em ambiente de autêntica cultura popular, onde a espontaneidade, o improviso, a meia-luz e as tais sombras bizarras, apresentam-se com a naturalidade própria da gente que labuta e exterioriza-se manifestando nos seus momentos de folga os sentimentos que lhe vão na alma: alegria, tristeza, protesto ou indignação.
O fadista de Alfama elege as sociedades de cultura e recreio, onde é sócio ou convidado e onde, por tradição e respeito pela estirpe intrínseca dos “alfamistas de lei”, tem sido um exemplo vivo orgulhando-se da sua participação activa.
O movimento associativista de Alfama, apesar de sentir as dificuldades constantes pela prática reiterada do desinteresse dos governantes e autarcas da cidade apostados no desinvestimento nestas instituições culturais, afirma-se pela dedicação dos seus sócios e pelo reconhecimento do carinho dispensado pela população, como tão bem tem sido demonstrado por ocasião das marchas populares.
Nas genuínas colectividades, como no ex-Ginásio de Alfama, no Sportivo Adicense, no Boa-União de Alfama, na Magalhães de Lima, no Lusitano, no Corvense e tantos outros clubes, ao longo de sucessivas décadas, houve inesquecíveis eventos de Fado que deliciaram quem os viveu.
Estes clubes têm um presidente e uma direcção eleita em assembleia-geral. Embora sejam pessoas colectivas de direito privado, muitas delas, quase todas, são consideradas de utilidade pública.
Julgavamos que as entidades ligadas às instituições de cultura, designadamente as empresas municipais, tivessem mais atenção e não cometessem “gafes” como esta a indicar um clube de fados numa placa reguladora do trânsito na capital, sabendo todos nós, ou quase todos, que o referido Clube de Fado é uma empresa particular, cujo proprietário não é o presidente do “clube” e a actividade insere-se no âmbito dos circuitos comerciais.
Será que esta Edilidade da CML procede em conformidade com o interesse público?
Duvidamos.
Turistas, nacionais e estrangeiros, procuram um clube de fados, porque lhes indicaram a existência de espaços onde é possível escutar o Fado em ambiente de autêntica cultura popular, onde a espontaneidade, o improviso, a meia-luz e as tais sombras bizarras, apresentam-se com a naturalidade própria da gente que labuta e exterioriza-se manifestando nos seus momentos de folga os sentimentos que lhe vão na alma: alegria, tristeza, protesto ou indignação.
O fadista de Alfama elege as sociedades de cultura e recreio, onde é sócio ou convidado e onde, por tradição e respeito pela estirpe intrínseca dos “alfamistas de lei”, tem sido um exemplo vivo orgulhando-se da sua participação activa.
O movimento associativista de Alfama, apesar de sentir as dificuldades constantes pela prática reiterada do desinteresse dos governantes e autarcas da cidade apostados no desinvestimento nestas instituições culturais, afirma-se pela dedicação dos seus sócios e pelo reconhecimento do carinho dispensado pela população, como tão bem tem sido demonstrado por ocasião das marchas populares.
Nas genuínas colectividades, como no ex-Ginásio de Alfama, no Sportivo Adicense, no Boa-União de Alfama, na Magalhães de Lima, no Lusitano, no Corvense e tantos outros clubes, ao longo de sucessivas décadas, houve inesquecíveis eventos de Fado que deliciaram quem os viveu.
Estes clubes têm um presidente e uma direcção eleita em assembleia-geral. Embora sejam pessoas colectivas de direito privado, muitas delas, quase todas, são consideradas de utilidade pública.
Julgavamos que as entidades ligadas às instituições de cultura, designadamente as empresas municipais, tivessem mais atenção e não cometessem “gafes” como esta a indicar um clube de fados numa placa reguladora do trânsito na capital, sabendo todos nós, ou quase todos, que o referido Clube de Fado é uma empresa particular, cujo proprietário não é o presidente do “clube” e a actividade insere-se no âmbito dos circuitos comerciais.
Será que esta Edilidade da CML procede em conformidade com o interesse público?
Duvidamos.
Joseph
terça-feira, 7 de abril de 2009
"Amália",The Musical of Felipe La Féria,num 14.
Inolvidável "Musical Amália".As maravilhosa composições do Maestro Frederico Valério em cena no Teatro Politeama em Lisboa. anos de 2000 a 2002.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Alfama redescoberta!
Visitar Alfama é visitar a arquitectura, os sons e os odores da Lisboa antiga. Este é um dos bairros mais típicos de Lisboa. Nas suas estreitas e sinuosas ruas encontrará o tesouro escondido de Alfama e nas suas íngremes escadas poderá respirar a alma de Lisboa.
Em Alfama, ainda é possível ver vestígios das ocupações Romana e Árabe, duas das civilizações mais dominantes no passado de Lisboa. As ruas estreitas, resultado da cultura Muçulmana, guiam-se por leis individualistas em que os espaços públicos não são importantes. Estas ruas são uma marca do Corão, onde pouco valor é dado às fachadas em detrimento do interior das casas, que é muito mais valorizado.
Alfama foi em tempos lar de delinquentes, desafortunados ou ingratos e, devido à sua proximidade com o mar, foi também casa de muitos marinheiros.
Reconstruída pela população local depois do terramoto de 1755, Alfama correu o risco de ser demolida, o que felizmente não aconteceu uma vez que esta zona da cidade foi considerada um livro de história viva, onde o passado se mistura com o presente...
Em Alfama, ainda é possível ver vestígios das ocupações Romana e Árabe, duas das civilizações mais dominantes no passado de Lisboa. As ruas estreitas, resultado da cultura Muçulmana, guiam-se por leis individualistas em que os espaços públicos não são importantes. Estas ruas são uma marca do Corão, onde pouco valor é dado às fachadas em detrimento do interior das casas, que é muito mais valorizado.
Alfama foi em tempos lar de delinquentes, desafortunados ou ingratos e, devido à sua proximidade com o mar, foi também casa de muitos marinheiros.
Reconstruída pela população local depois do terramoto de 1755, Alfama correu o risco de ser demolida, o que felizmente não aconteceu uma vez que esta zona da cidade foi considerada um livro de história viva, onde o passado se mistura com o presente...
Excerto de um Guia Turístico na Internet.
terça-feira, 24 de março de 2009
sábado, 14 de março de 2009
ahh fadistas........
Migalhas ao Povo!
Mesmo procurando impor outros cenários o tratamento é sempre o mesmo!
Fado para uns "fadário" para outros!
Voltamos novamente ao Fado e desta vez para recordarmos o que foram as iniciativas dos eventos ligados à realização das Festas da Cidade em 2008.
A CML costuma delegar competências à Egeac, e esta, por sua vez, no que toca à organização destinada aos fados para a “populaça”, que desde o mandato de Santana Lopes costuma ser nos carros-eléctricos, encarrega alguém que normalmente não canta não toca nem assobia, e assim, num âmbito ad-hoc, improvisam-se os “surpreendentes espectáculos”, quer na carreira 28-E da Carris quer noutras similares, com a espontaneidade peculiar que se pode adivinhar ou conhecer através de um vídeo da SIC, mostrado neste Blog.
Este desígnio, porque é de um populismo vantajoso, foi posteriormente seguido por Carmona Rodrigues e António Costa.
No ano em que Santana Lopes teve a “brilhante ideia” destes eventos realizaram-se espectáculos de Fado no Casino Estoril, para gente vip, com os mais destacados artistas do “estrelato” do Fado, onde não deveriam ter faltado o champanhe, a lagosta e o caviar. Nesse mesmo ano Santana Lopes anunciou a promessa de propor na Unesco, que o Fado passasse a património da cultura universal.
Gente fina é outra loiça!
Entretanto a plebe, divertiu-se num “amarelo da Carris”, com os apertões dos incautos passageiros, com a trepidação do “fazer e desfazer das agulhas”, com o ruído do trânsito, pelo preço de um bilhete simples ou pela utilização do passe social.
“Porrada” houve, mas ao menos que permitissem que os fados fossem acompanhados com o tradicional chouriço assado regado com o tinto do Cartaxo…
Ainda dizem que o Fado é a canção nacional. Deveria ser se não fosse para filhos e enteados.
Com a estratificação social que conhecemos a Cultura não está ao alcance da população com magros rendimentos.
Mais do que um fado; é um “fadário” imposto pelas classes dominantes.
A CML costuma delegar competências à Egeac, e esta, por sua vez, no que toca à organização destinada aos fados para a “populaça”, que desde o mandato de Santana Lopes costuma ser nos carros-eléctricos, encarrega alguém que normalmente não canta não toca nem assobia, e assim, num âmbito ad-hoc, improvisam-se os “surpreendentes espectáculos”, quer na carreira 28-E da Carris quer noutras similares, com a espontaneidade peculiar que se pode adivinhar ou conhecer através de um vídeo da SIC, mostrado neste Blog.
Este desígnio, porque é de um populismo vantajoso, foi posteriormente seguido por Carmona Rodrigues e António Costa.
No ano em que Santana Lopes teve a “brilhante ideia” destes eventos realizaram-se espectáculos de Fado no Casino Estoril, para gente vip, com os mais destacados artistas do “estrelato” do Fado, onde não deveriam ter faltado o champanhe, a lagosta e o caviar. Nesse mesmo ano Santana Lopes anunciou a promessa de propor na Unesco, que o Fado passasse a património da cultura universal.
Gente fina é outra loiça!
Entretanto a plebe, divertiu-se num “amarelo da Carris”, com os apertões dos incautos passageiros, com a trepidação do “fazer e desfazer das agulhas”, com o ruído do trânsito, pelo preço de um bilhete simples ou pela utilização do passe social.
“Porrada” houve, mas ao menos que permitissem que os fados fossem acompanhados com o tradicional chouriço assado regado com o tinto do Cartaxo…
Ainda dizem que o Fado é a canção nacional. Deveria ser se não fosse para filhos e enteados.
Com a estratificação social que conhecemos a Cultura não está ao alcance da população com magros rendimentos.
Mais do que um fado; é um “fadário” imposto pelas classes dominantes.
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