Inolvidável "Musical Amália".As maravilhosa composições do Maestro Frederico Valério em cena no Teatro Politeama em Lisboa. anos de 2000 a 2002.
terça-feira, 7 de abril de 2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Alfama redescoberta!
Visitar Alfama é visitar a arquitectura, os sons e os odores da Lisboa antiga. Este é um dos bairros mais típicos de Lisboa. Nas suas estreitas e sinuosas ruas encontrará o tesouro escondido de Alfama e nas suas íngremes escadas poderá respirar a alma de Lisboa.
Em Alfama, ainda é possível ver vestígios das ocupações Romana e Árabe, duas das civilizações mais dominantes no passado de Lisboa. As ruas estreitas, resultado da cultura Muçulmana, guiam-se por leis individualistas em que os espaços públicos não são importantes. Estas ruas são uma marca do Corão, onde pouco valor é dado às fachadas em detrimento do interior das casas, que é muito mais valorizado.
Alfama foi em tempos lar de delinquentes, desafortunados ou ingratos e, devido à sua proximidade com o mar, foi também casa de muitos marinheiros.
Reconstruída pela população local depois do terramoto de 1755, Alfama correu o risco de ser demolida, o que felizmente não aconteceu uma vez que esta zona da cidade foi considerada um livro de história viva, onde o passado se mistura com o presente...
Em Alfama, ainda é possível ver vestígios das ocupações Romana e Árabe, duas das civilizações mais dominantes no passado de Lisboa. As ruas estreitas, resultado da cultura Muçulmana, guiam-se por leis individualistas em que os espaços públicos não são importantes. Estas ruas são uma marca do Corão, onde pouco valor é dado às fachadas em detrimento do interior das casas, que é muito mais valorizado.
Alfama foi em tempos lar de delinquentes, desafortunados ou ingratos e, devido à sua proximidade com o mar, foi também casa de muitos marinheiros.
Reconstruída pela população local depois do terramoto de 1755, Alfama correu o risco de ser demolida, o que felizmente não aconteceu uma vez que esta zona da cidade foi considerada um livro de história viva, onde o passado se mistura com o presente...
Excerto de um Guia Turístico na Internet.
terça-feira, 24 de março de 2009
sábado, 14 de março de 2009
ahh fadistas........
Migalhas ao Povo!
Mesmo procurando impor outros cenários o tratamento é sempre o mesmo!
Fado para uns "fadário" para outros!
Voltamos novamente ao Fado e desta vez para recordarmos o que foram as iniciativas dos eventos ligados à realização das Festas da Cidade em 2008.
A CML costuma delegar competências à Egeac, e esta, por sua vez, no que toca à organização destinada aos fados para a “populaça”, que desde o mandato de Santana Lopes costuma ser nos carros-eléctricos, encarrega alguém que normalmente não canta não toca nem assobia, e assim, num âmbito ad-hoc, improvisam-se os “surpreendentes espectáculos”, quer na carreira 28-E da Carris quer noutras similares, com a espontaneidade peculiar que se pode adivinhar ou conhecer através de um vídeo da SIC, mostrado neste Blog.
Este desígnio, porque é de um populismo vantajoso, foi posteriormente seguido por Carmona Rodrigues e António Costa.
No ano em que Santana Lopes teve a “brilhante ideia” destes eventos realizaram-se espectáculos de Fado no Casino Estoril, para gente vip, com os mais destacados artistas do “estrelato” do Fado, onde não deveriam ter faltado o champanhe, a lagosta e o caviar. Nesse mesmo ano Santana Lopes anunciou a promessa de propor na Unesco, que o Fado passasse a património da cultura universal.
Gente fina é outra loiça!
Entretanto a plebe, divertiu-se num “amarelo da Carris”, com os apertões dos incautos passageiros, com a trepidação do “fazer e desfazer das agulhas”, com o ruído do trânsito, pelo preço de um bilhete simples ou pela utilização do passe social.
“Porrada” houve, mas ao menos que permitissem que os fados fossem acompanhados com o tradicional chouriço assado regado com o tinto do Cartaxo…
Ainda dizem que o Fado é a canção nacional. Deveria ser se não fosse para filhos e enteados.
Com a estratificação social que conhecemos a Cultura não está ao alcance da população com magros rendimentos.
Mais do que um fado; é um “fadário” imposto pelas classes dominantes.
A CML costuma delegar competências à Egeac, e esta, por sua vez, no que toca à organização destinada aos fados para a “populaça”, que desde o mandato de Santana Lopes costuma ser nos carros-eléctricos, encarrega alguém que normalmente não canta não toca nem assobia, e assim, num âmbito ad-hoc, improvisam-se os “surpreendentes espectáculos”, quer na carreira 28-E da Carris quer noutras similares, com a espontaneidade peculiar que se pode adivinhar ou conhecer através de um vídeo da SIC, mostrado neste Blog.
Este desígnio, porque é de um populismo vantajoso, foi posteriormente seguido por Carmona Rodrigues e António Costa.
No ano em que Santana Lopes teve a “brilhante ideia” destes eventos realizaram-se espectáculos de Fado no Casino Estoril, para gente vip, com os mais destacados artistas do “estrelato” do Fado, onde não deveriam ter faltado o champanhe, a lagosta e o caviar. Nesse mesmo ano Santana Lopes anunciou a promessa de propor na Unesco, que o Fado passasse a património da cultura universal.
Gente fina é outra loiça!
Entretanto a plebe, divertiu-se num “amarelo da Carris”, com os apertões dos incautos passageiros, com a trepidação do “fazer e desfazer das agulhas”, com o ruído do trânsito, pelo preço de um bilhete simples ou pela utilização do passe social.
“Porrada” houve, mas ao menos que permitissem que os fados fossem acompanhados com o tradicional chouriço assado regado com o tinto do Cartaxo…
Ainda dizem que o Fado é a canção nacional. Deveria ser se não fosse para filhos e enteados.
Com a estratificação social que conhecemos a Cultura não está ao alcance da população com magros rendimentos.
Mais do que um fado; é um “fadário” imposto pelas classes dominantes.
domingo, 23 de novembro de 2008
Zeca Afonso - cantar alentejano
Uma das mais belas canções de Zeca Afonso.Uma voz extraordinária. Uma interpretação única.Uma referência ímpar na Cultura Portuguesa.
O Fado "vadio"!

O conceito de "fado vadio" permanece entre nós de uma forma um tanto ou quanto bizarra, e à falta de um melhor argumento, parece , à primeira vista, de que quem canta o Fado, ou toca qualquer instrumento de cordas com ele relacionado,ou simplesmente é um "fado adict", enveredou por uma actividade marginal.
A título de informação achamos pertinente esclarecer o que dizem os dicionários, designadamente o Dicionário Lello Ilustrado:
"Vadio:vagabundo.O que não tem ocupação ou não faz nada.Ocioso, tunante.Próprio de gente ociosa...".
Não vale a pena estarmos a investigar de quem partiu a ideia a fim de constituir um conceito para quem o quiser adoptar.
O Fado , popular, amador, cantado e tocado por quem não quer ou acha que não deve abraçar uma vida profissional, com situação e carreira, cada vez mais ameaçada de precariedade, é uma expressão de autêntica cultura e a mais fiel expressão dos sentimentos da lusa gente, com a vantagem de não ser agrilhoado por "tutelas" de todos os matizes.
Os fadistas amadores , os tais "vadios", depois de horas de trabalho, nos campos nas fábricas, na repartição pública ou na escola, deliciam-nos com a sua arte em espaços conseguidos para esse fim.
Assim aconteceu na noite de 08 de Novembro no Salão dos Bombeiros Voluntários de Lisboa.
Joseph
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