“Canta quem sabe e quem sente”!
Deveria ser esta a norma orientadora que deveria estar sempre presente nas noites de fados a fim de melhor contribuir para um equilíbrio aceitável em termos de qualidade, que tanto é exigido a profissionais como a amadores.
Acontece, muitas vezes, que, há quem saiba cantar, e pouco ou nada sinta… e há quem não sabe, ou pouco sabe, mas sente bastante e gosta de contar as histórias que os poetas populares escreveram para ser acompanhadas à guitarra e à viola.
Também no Fado, especialmente naquele que consideram o “Fado vadio”, o «povo é quem mais ordena» e a preferência do público é determinante.
É todavia inaceitável que haja quem se aproveite das situações, que não sabe cantar, não sente a importância da mensagem poética, a função de um convívio fadista, e não respeite o trabalho de quem está empenhado em proporcionar momentos de cultura e lazer!
…tudo isto existe tudo isto é fado…
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