Frequentemente acontecem situações confusas em Alfama!
Turistas, nacionais e estrangeiros, procuram um clube de fados, porque lhes indicaram a existência de espaços onde é possível escutar o Fado em ambiente de autêntica cultura popular, onde a espontaneidade, o improviso, a meia-luz e as tais sombras bizarras, apresentam-se com a naturalidade própria da gente que labuta e exterioriza-se manifestando nos seus momentos de folga os sentimentos que lhe vão na alma: alegria, tristeza, protesto ou indignação.
O fadista de Alfama elege as sociedades de cultura e recreio, onde é sócio ou convidado e onde, por tradição e respeito pela estirpe intrínseca dos “alfamistas de lei”, tem sido um exemplo vivo orgulhando-se da sua participação activa.
O movimento associativista de Alfama, apesar de sentir as dificuldades constantes pela prática reiterada do desinteresse dos governantes e autarcas da cidade apostados no desinvestimento nestas instituições culturais, afirma-se pela dedicação dos seus sócios e pelo reconhecimento do carinho dispensado pela população, como tão bem tem sido demonstrado por ocasião das marchas populares.
Nas genuínas colectividades, como no ex-Ginásio de Alfama, no Sportivo Adicense, no Boa-União de Alfama, na Magalhães de Lima, no Lusitano, no Corvense e tantos outros clubes, ao longo de sucessivas décadas, houve inesquecíveis eventos de Fado que deliciaram quem os viveu.
Estes clubes têm um presidente e uma direcção eleita em assembleia-geral. Embora sejam pessoas colectivas de direito privado, muitas delas, quase todas, são consideradas de utilidade pública.
Julgavamos que as entidades ligadas às instituições de cultura, designadamente as empresas municipais, tivessem mais atenção e não cometessem “gafes” como esta a indicar um clube de fados numa placa reguladora do trânsito na capital, sabendo todos nós, ou quase todos, que o referido Clube de Fado é uma empresa particular, cujo proprietário não é o presidente do “clube” e a actividade insere-se no âmbito dos circuitos comerciais.
Será que esta Edilidade da CML procede em conformidade com o interesse público?
Duvidamos.
Turistas, nacionais e estrangeiros, procuram um clube de fados, porque lhes indicaram a existência de espaços onde é possível escutar o Fado em ambiente de autêntica cultura popular, onde a espontaneidade, o improviso, a meia-luz e as tais sombras bizarras, apresentam-se com a naturalidade própria da gente que labuta e exterioriza-se manifestando nos seus momentos de folga os sentimentos que lhe vão na alma: alegria, tristeza, protesto ou indignação.
O fadista de Alfama elege as sociedades de cultura e recreio, onde é sócio ou convidado e onde, por tradição e respeito pela estirpe intrínseca dos “alfamistas de lei”, tem sido um exemplo vivo orgulhando-se da sua participação activa.
O movimento associativista de Alfama, apesar de sentir as dificuldades constantes pela prática reiterada do desinteresse dos governantes e autarcas da cidade apostados no desinvestimento nestas instituições culturais, afirma-se pela dedicação dos seus sócios e pelo reconhecimento do carinho dispensado pela população, como tão bem tem sido demonstrado por ocasião das marchas populares.
Nas genuínas colectividades, como no ex-Ginásio de Alfama, no Sportivo Adicense, no Boa-União de Alfama, na Magalhães de Lima, no Lusitano, no Corvense e tantos outros clubes, ao longo de sucessivas décadas, houve inesquecíveis eventos de Fado que deliciaram quem os viveu.
Estes clubes têm um presidente e uma direcção eleita em assembleia-geral. Embora sejam pessoas colectivas de direito privado, muitas delas, quase todas, são consideradas de utilidade pública.
Julgavamos que as entidades ligadas às instituições de cultura, designadamente as empresas municipais, tivessem mais atenção e não cometessem “gafes” como esta a indicar um clube de fados numa placa reguladora do trânsito na capital, sabendo todos nós, ou quase todos, que o referido Clube de Fado é uma empresa particular, cujo proprietário não é o presidente do “clube” e a actividade insere-se no âmbito dos circuitos comerciais.
Será que esta Edilidade da CML procede em conformidade com o interesse público?
Duvidamos.
Joseph
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