Voltamos novamente ao Fado e desta vez para recordarmos o que foram as iniciativas dos eventos ligados à realização das Festas da Cidade em 2008.
A CML costuma delegar competências à Egeac, e esta, por sua vez, no que toca à organização destinada aos fados para a “populaça”, que desde o mandato de Santana Lopes costuma ser nos carros-eléctricos, encarrega alguém que normalmente não canta não toca nem assobia, e assim, num âmbito ad-hoc, improvisam-se os “surpreendentes espectáculos”, quer na carreira 28-E da Carris quer noutras similares, com a espontaneidade peculiar que se pode adivinhar ou conhecer através de um vídeo da SIC, mostrado neste Blog.
Este desígnio, porque é de um populismo vantajoso, foi posteriormente seguido por Carmona Rodrigues e António Costa.
No ano em que Santana Lopes teve a “brilhante ideia” destes eventos realizaram-se espectáculos de Fado no Casino Estoril, para gente vip, com os mais destacados artistas do “estrelato” do Fado, onde não deveriam ter faltado o champanhe, a lagosta e o caviar. Nesse mesmo ano Santana Lopes anunciou a promessa de propor na Unesco, que o Fado passasse a património da cultura universal.
Gente fina é outra loiça!
Entretanto a plebe, divertiu-se num “amarelo da Carris”, com os apertões dos incautos passageiros, com a trepidação do “fazer e desfazer das agulhas”, com o ruído do trânsito, pelo preço de um bilhete simples ou pela utilização do passe social.
“Porrada” houve, mas ao menos que permitissem que os fados fossem acompanhados com o tradicional chouriço assado regado com o tinto do Cartaxo…
Ainda dizem que o Fado é a canção nacional. Deveria ser se não fosse para filhos e enteados.
Com a estratificação social que conhecemos a Cultura não está ao alcance da população com magros rendimentos.
Mais do que um fado; é um “fadário” imposto pelas classes dominantes.
A CML costuma delegar competências à Egeac, e esta, por sua vez, no que toca à organização destinada aos fados para a “populaça”, que desde o mandato de Santana Lopes costuma ser nos carros-eléctricos, encarrega alguém que normalmente não canta não toca nem assobia, e assim, num âmbito ad-hoc, improvisam-se os “surpreendentes espectáculos”, quer na carreira 28-E da Carris quer noutras similares, com a espontaneidade peculiar que se pode adivinhar ou conhecer através de um vídeo da SIC, mostrado neste Blog.
Este desígnio, porque é de um populismo vantajoso, foi posteriormente seguido por Carmona Rodrigues e António Costa.
No ano em que Santana Lopes teve a “brilhante ideia” destes eventos realizaram-se espectáculos de Fado no Casino Estoril, para gente vip, com os mais destacados artistas do “estrelato” do Fado, onde não deveriam ter faltado o champanhe, a lagosta e o caviar. Nesse mesmo ano Santana Lopes anunciou a promessa de propor na Unesco, que o Fado passasse a património da cultura universal.
Gente fina é outra loiça!
Entretanto a plebe, divertiu-se num “amarelo da Carris”, com os apertões dos incautos passageiros, com a trepidação do “fazer e desfazer das agulhas”, com o ruído do trânsito, pelo preço de um bilhete simples ou pela utilização do passe social.
“Porrada” houve, mas ao menos que permitissem que os fados fossem acompanhados com o tradicional chouriço assado regado com o tinto do Cartaxo…
Ainda dizem que o Fado é a canção nacional. Deveria ser se não fosse para filhos e enteados.
Com a estratificação social que conhecemos a Cultura não está ao alcance da população com magros rendimentos.
Mais do que um fado; é um “fadário” imposto pelas classes dominantes.
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