sábado, 11 de julho de 2009

Perplexidades!


O “Charmoso,” como é conhecido Carlos do Carmo no meio fadista mais popular, resolveu apoiar o Dr. António Costa na campanha eleitoral e, pelos vistos, será o seu mandatário.
Alega para tal acto político, de opção e representação, a integridade do actual Presidente da CML, António Costa, fazendo-nos crer que a virtude da seriedade é exclusivamente subjectiva, querendo convencer-nos, a todos, que se esgotaram as pessoas sérias que, com ética, estão na política em Portugal e são dignos de passar pela “PORTA QUE ABRIL ABRIU”, distantes e ausentes da corrupção, do nepotismo e compadrio, que domina a cena do poder político instalado nas diversas instituições, e que são, presentemente, objecto de acções judiciais.




Valerá a pena recordar,TUDO VALE A PENA QUANDO A ALMA NÃO É PEQUENA, a 2ª estrofe do fado «O Amarelo da Carris», com letra de JOSÉ CARLOS ARY DOS SANTOS ,com música José Luís Tinoco e com direcção musical do Prof. Martinho D’Assunção...

O Amarelo da Carris
Já teve um avô outrora
Que era o “chora”
Teve um pai americano
Foi inglês por muito ano
Só é português agora
!


Um marco indelével na Revolução Democrática e Nacional iniciada em 25 de Abril de 1974.




Quando não há coerência poderão suceder estas e outras desagradáveis surpresas, e factos, que deixam os democratas progressistas na mais obscura das perplexidades.



Com todo o respeito que nos merecem os artistas com verticalidade e postura íntegra, com a cerviz erecta, achamos que o «ironista» movimenta-se como se estivesse num palco, vivendo ao sabor do destino, ou do acaso, representando todos os papéis sem se prender a qualquer deles.

O espectro cromático das inclinações políticas e ideológicas de certos indivíduos vai do amarelo ao castanho com a maior das facilidades.




Custa-nos acreditar que neste caso isso possa acontecer.







Joseph

sábado, 4 de julho de 2009

Poesia em figuras!

Aguarela de Lisboa

Arte na rua!

Exposição de Arte na Rua Augusta em Lisboa

Curiosidades!


Se, por acaso, ouvir falar em «mesa de frades» não vá imaginar que se trata de alguma confraria ou irmandade...


Esqueça-se da frase proverbial que diz : "a ordem é rica e os frades são poucos"...

*****

Ao Fado tudo se canta!

Ao Fado tudo se diz...

No cristal duma garganta,

Vive a alma dum País!

***

Os fadistas e os guitarristas são geralmente conhecidos pelos seus nomes; patronímicos ou gentílicos, por apelidos ou alcunhas.

Todavia há parelhas de guitarristas conhecidas pela sua afinidade familiar.

Assim, há uma parelha de guitarristas conhecida por:«Pai & Filho»!

Poderão imaginar que algo está incompleto.

Sem dúvida:

Existe o Beco do Espírito Santo que fica em Alfama, a seguir ao Largo do Chafariz de Dentro e uma agência de um banco com o mesmo nome perto do Beco do Melo.

Mas, também há por aí, como se sabe, muito «espírito santo de orelha»!



Não haja confusões...



Joseph

sexta-feira, 3 de julho de 2009

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Coentros e rabanetes...não vão à mesa do rei!

Publicado em:Rotas & destinos-Maio de 2009
(Clique na imagem)

O requinte manifestado nos gostos, nas preferências, nos critérios de escolha ou rejeição, poderá caracterizar o indivíduo, artista ou não, sendo perfeitamente dispensável qualquer tipo de discussão sobre assuntos que poderemos considerar de natureza pessoalíssima.
Na esfera social do «estrelato» programam-se atributos e acessórios possíveis e necessários para quem se propõe ser um «único a alcançar a meta»!
As referências às origens, ou raízes, não são aqui obrigatoriamente imprescindíveis.
Há fenómenos que acontecem na mundanidade, e os artistas, seguramente também os fadistas, não ficam imunes aos esquemas que o sistema tece sobretudo quando é preciso moldar uma identidade adequada aos fins que prosseguem.
Causa-nos surpreendente estranheza o facto de o artista entrevistado sugerir, ou recomendar, três restaurantes em Lisboa, com a indicação dos nomes, moradas e números de telefone (para ver, p. f., clicar na figura) sabendo que num universo de mais de meia centena de “casas típicas de Fado”, só em Lisboa, algumas delas credenciadas há mais de meio século, por prestigiadas entidades nacionais e estrangeiras, onde trabalham artistas intérpretes de inegável valor que não deixam os seus créditos por mãos alheias…
Para além de uma publicidade gratuita, para não dizer enganosa, é posta em causa a credibilidade desses estabelecimentos e dos seus elencos de artistas e poderemos de certo modo inferir que não é muito sensato tentar marginalizar e excluir tantos e bons “obreiros” de uma actividade de cultura popular portuguesa conjugada com os primores da nossa gastronomia.
O Fado foi, é e será, dados os requisitos que lhe estão subjacentes, em ambiente de silêncio e pouca luz, espectáculo singular e uma questão de apreciação indiscutivelmente subjectiva.


Joseph