sábado, 18 de abril de 2009

O cavaquinho.

O cavaquinho, instrumento bracarense por excelência, tomou o nome de "braguinha " na Ilha da Madeira e converteu-se em Ukulele " com a sua chegada às Ilhas do Hawai.

Ukulele na língua nativa significa "pulga saltadeira " o que bem atesta a sua aguda e trepidante sonoridade. tão bem expressa no pulsar do ritmo da gente minhota e patente nas tradicionais festas e romarias.
Entre os talentosos instrumentistas deste cordofone minhoto destacamos o virtuoso "Zé Manel Rei do Cavaquinho" marinheiro português, bracarense de eleição, que na primeira metade do Sec.XX actuou em palcos nacionais e estrangeiros, designadamente no Brasil, onde foi relevante o seu virtuosismo.
É curioso que no Brasil, onde há excelentes executantes e intérpretes deste interessante instrumento, mantém-se o nome original;cavaquinho.
Houve em Braga fieis seguidores na arte de tocar este instrumento regional e poderemos considerar que Nadir e Lima são dignos continuadores da Cultura Popular da Cidade de Braga.





Joseph

terça-feira, 14 de abril de 2009

Japanese great guitarist~shamisen

Cultura musical do Oriente.Extraordinária exibição de shamisen.

Shamisen:Instrumento de cordas japonês.









Shamisen



O shamisen ou siamise é um
instrumento musical japonês, com três cordas, cuja caixa de ressonância tem um tampo de pele de gato. passou a ocupar o lugar do Biwa (antiga balalaica japonesa) nas músicas narrativas pelo seu som mais potente. No século XVI começaram a surgir compositores para o instrumento, que passaram a escrever as músicas em partituras. Começaram a surgir novos campos para o instrumento como o Sankyoku (música para Koto, Sangen e Shakuhachi), o Joruri (música que acompanha o drama do teatro de marionetes Bunraku) e músicas para o acompanhamento do teatro Kabuki. Um dos seus mais famosos instrumentistas é o músico Takahaski Chikuzan, cultor do estilo Tsugaru-jamisen.

Fonte: Wikipedia

Semana Cultural do Japão.

Importante experiência de associação de instrumentos de cordas, o Shamisen, a Guitarra portuguesa e a Viola (Guitarra clássica) com origens tão distanciadas no espaço e tão aproximadas no tempo, que determinou, afinal, uma actuação comum com exposição de temas, diálogos e improvisos, que foram do agrado do público que acorreu ao Auditório do Museu do Fado.

A encantadora voz de Chakkiri Norio, a música de flautas e percussão das instrumentistas japonesas, a dança e a expressão artística oriental, transformaram o sonho em realidade.

Joseph






domingo, 12 de abril de 2009

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O "clube" e os clubes em Alfama!


Frequentemente acontecem situações confusas em Alfama!
Turistas, nacionais e estrangeiros, procuram um clube de fados, porque lhes indicaram a existência de espaços onde é possível escutar o Fado em ambiente de autêntica cultura popular, onde a espontaneidade, o improviso, a meia-luz e as tais sombras bizarras, apresentam-se com a naturalidade própria da gente que labuta e exterioriza-se manifestando nos seus momentos de folga os sentimentos que lhe vão na alma: alegria, tristeza, protesto ou indignação.
O fadista de Alfama elege as sociedades de cultura e recreio, onde é sócio ou convidado e onde, por tradição e respeito pela estirpe intrínseca dos “alfamistas de lei”, tem sido um exemplo vivo orgulhando-se da sua participação activa.
O movimento associativista de Alfama, apesar de sentir as dificuldades constantes pela prática reiterada do desinteresse dos governantes e autarcas da cidade apostados no desinvestimento nestas instituições culturais, afirma-se pela dedicação dos seus sócios e pelo reconhecimento do carinho dispensado pela população, como tão bem tem sido demonstrado por ocasião das marchas populares.
Nas genuínas colectividades, como no ex-Ginásio de Alfama, no Sportivo Adicense, no Boa-União de Alfama, na Magalhães de Lima, no Lusitano, no Corvense e tantos outros clubes, ao longo de sucessivas décadas, houve inesquecíveis eventos de Fado que deliciaram quem os viveu.
Estes clubes têm um presidente e uma direcção eleita em assembleia-geral. Embora sejam pessoas colectivas de direito privado, muitas delas, quase todas, são consideradas de utilidade pública.
Julgavamos que as entidades ligadas às instituições de cultura, designadamente as empresas municipais, tivessem mais atenção e não cometessem “gafes” como esta a indicar um clube de fados numa placa reguladora do trânsito na capital, sabendo todos nós, ou quase todos, que o referido Clube de Fado é uma empresa particular, cujo proprietário não é o presidente do “clube” e a actividade insere-se no âmbito dos circuitos comerciais.
Será que esta Edilidade da CML procede em conformidade com o interesse público?
Duvidamos.


Joseph

terça-feira, 7 de abril de 2009

"Amália",The Musical of Felipe La Féria,num 14.

Inolvidável "Musical Amália".As maravilhosa composições do Maestro Frederico Valério em cena no Teatro Politeama em Lisboa. anos de 2000 a 2002.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Alfama redescoberta!

Visitar Alfama é visitar a arquitectura, os sons e os odores da Lisboa antiga. Este é um dos bairros mais típicos de Lisboa. Nas suas estreitas e sinuosas ruas encontrará o tesouro escondido de Alfama e nas suas íngremes escadas poderá respirar a alma de Lisboa.

Em Alfama, ainda é possível ver vestígios das ocupações Romana e Árabe, duas das civilizações mais dominantes no passado de Lisboa. As ruas estreitas, resultado da cultura Muçulmana, guiam-se por leis individualistas em que os espaços públicos não são importantes. Estas ruas são uma marca do Corão, onde pouco valor é dado às fachadas em detrimento do interior das casas, que é muito mais valorizado.

Alfama foi em tempos lar de delinquentes, desafortunados ou ingratos e, devido à sua proximidade com o mar, foi também casa de muitos marinheiros.

Reconstruída pela população local depois do terramoto de 1755, Alfama correu o risco de ser demolida, o que felizmente não aconteceu uma vez que esta zona da cidade foi considerada um livro de história viva, onde o passado se mistura com o presente...
Excerto de um Guia Turístico na Internet.